terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Julian Assange: Why the world needs WikiLeaks

Entrevista com Julian Assange Fundador de Wikileaks Legendado Português

http://www.ted.com/talks/lang/por_br/julian_assange_why_the_world_needs_wikileaks.html?awesm=on.ted.com_8knd

JULIAN ASSANGE- ENTREVISTA O criador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange, continuará preso em Londres. O Reino Unido negou nesta terça-feira (7) o pedido feito pelo jornalista de liberdade mediante fiança. http://www.ted.com/talks/lang/por_br/julian_assange_why_the_world_needs_wikileaks.html?awesm=on.ted.com_8knd O mundo precisa de atitudes como esta do jornalista Julian Assange. Afinal, para que serve o jornalismo se não for para publicações de informações consistentes? alguém tinha que ter tomado esta atitude:basta de políticas maquiadas, acertos por baixo dos panos, traições aos povos, conchavos dilacerantes e crimes contra os direitos humanos

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

WIKILEAKS- JORNALISTA BRASILEIRA CONVIDADA POR ASSANGE-TRAZ AO PÚBLICO BRASILEIRO DOCUMENTOS QUE INTERESSAM AO PAÍS

A jornalista brasileira do Wikileaks

Do Opera Mundi

Por dentro do Wikileaks: a democracia passa pela transparência radical


Por Natália Viana*

Fui convidada por Julian Assange e sua equipe para trazer ao público brasileiro os documentos que interessam ao nosso país. Para esse fim, oWikileaks decidiu elaborar conteúdo próprio também em português, com matérias fresquinhas sobre os documentos da embaixada e consulados norte-americanos no Brasil.

Por trás dessa nova experiência está a vontade de democratizar ainda mais o acesso à informação. O Wikileaks quer ter um canal direto de comunicação com os internautas brasileiros, um dos maiores grupos do mundo, e com os ativistas no Brasil que lutam pela liberdade de imprensa e de informação. Nada mais apropriado para um ano em que a liberdade de informação dominou boa parte da pauta da campanha eleitoral.


Buscando jornalistas independentes, Assange busca furar o cerco de imprensa internacional e da maneira como ela acabada dominando a interpretação que o público vai dar aos documentos. Por isso, além dos cinco grandes jornais estrangeiros, somou-se ao projeto um grupo de jornalistas independentes. Numa próxima etapa, o Wikileaks vai começar a distribuir os documentos para veículos de imprensa e mídia nas mais diversas partes do mundo.

Assange e seu grupo perceberam que a maneira concentrada como as notícias são geradas – no nosso caso, a maior parte das vezes, apenas traduzindo o que as grandes agências escrevem – leva um determinado ângulo a ser reproduzido ao infinito. Não é assim que esses documentos merecem ser tratados: "São a coisa mais importante que eu já vi", disse ele.

Não foi fácil. O Wikileaks já é conhecido por misturar técnicas de hackers para manter o anonimato das fontes, preservar a segurança das informações e se defender dos inevitáveis ataques virtuais de agências de segurança do mundo todo.

Assange e sua equipe precisam usar mensagens criptografadas e fazer ligações redirecionados para diferentes países que evitam o rastreamento. Os documentos são tão preciosos que qualquer um que tem acesso a eles tem de passar por um rígido controle de segurança. Além disso, Assange está sendo investigado por dois governos e tem um mandado de segurança internacional contra si por crimes sexuais na Suécia. Isso significou que Assange e sua equipe precisam ficar isolados enquanto lidam com o material. Uma verdadeira operação secreta.

Documentos sobre Brasil

No caso brasileiro, os documentos são riquíssimos. São 2.855 no total, sendo 1.947 da embaixada em Brasília, 12 do Consulado em Recife, 119 no Rio de Janeiro e 777 em São Paulo.

Nas próximas semanas, eles vão mostrar ao público brasileiro histórias pouco conhecidas de negociações do governo por debaixo do pano, informantes que costumam visitar a embaixada norte-americana, propostas de acordo contra vizinhos, o trabalho de lobby na venda dos caças para a Força Aérea Brasileira e de empresas de segurança e petróleo.

O Wikileaks vai publicar muitas dessas histórias a partir do seu próprio julgamento editorial. Também vai se aliar a veículos nacionais para conseguir seu objetivo – espalhar ao máximo essa informação. Assim, o público brasileiro vai ter uma oportunidade única: vai poder ver ao mesmo tempo como a mesma história exclusiva é relatada por um grande jornal e pelo Wikileaks. Além disso, todos os dias os documentos serão liberados no site do Wikileaks. Isso significa que todos os outros veículos e os próprios internautas, bloggers, jornalistas independentes vão poder fazer suas próprias reportagens. Democracia radical – também no jornalismo.

Impressões

A reação desesperada da Casa Branca ao vazamento mostra que os Estados Unidos erraram na sua política mundial – e sabem disso. Hillary Clinton ligou pessoalmente para diversos governos, inclusive o chinês, para pedir desculpas antecipadamente pelo que viria. Para muitos, não explicou direto do que se tratava, para outros narrou as histórias mais cabeludas que podiam constar nos 251 mil telegramas de embaixadas.

Ainda assim, não conseguiu frear o impacto do vazamento. O conteúdo dos telegramas é tão importante que nem o gerenciamento de crise de Washington nem a condenação do lançamento por regimes em todo o mundo – da Austrália ao Irã – vai conseguir reduzir o choque.

Como disse um internauta, Wikileaks é o que acontece quando a superpotência mundial é obrigada a passar por uma revista completa dessas de aeroporto. O que mais surpreende é que se trata de material de rotina, corriqueiro, do leva-e-traz da diplomacia dos EUA. Como diz Assange, eles mostram "como o mundo funciona".

O Wikileaks tem causado tanto furor porque defende uma ideia simples: toda informação relevante deve ser distribuída. Talvez por isso os governos e poderes atuais não saibam direito como lidar com ele. Assange já foi taxado de espião, terrorista, criminoso. Outro dia, foi chamado até de pedófilo.

Wikileaks e o grupo e colaboradores que se reuniu para essa empreitada acreditam que injustiça em qualquer lugar é injustiça em todo lugar. E que, com a ajuda da internet, é possível levar a democracia a um patamar nunca imaginado, em que todo e qualquer poder tem de estar preparado para prestar contas sobre seus atos.

O que Assange traz de novo é a defesa radical da transparência. O raciocínio do grupo de jornalistas investigativos que se reúne em torno do projeto é que, se algum governo ou poder fez algo de que deveria se envergonhar, então o público deve saber. Não cabe aos governos, às assessorias de imprensa ou aos jornalistas esconder essa ou aquela informação por considerar que ela "pode gerar insegurança" ou "atrapalhar o andamento das coisas". A imprensa simplesmente não tem esse direito.

É por isso que, enquanto o Wikileaks é chamado de "irresponsável", "ativista", "antiamericano" e Assange é perseguido, os cinco principais jornais do mundo que se associaram ao lançamento do Cablegate continuam sendo vistos como exemplos de bom jornalismo – objetivo, equilibrado, responsável e imparcial.

Uma ironia e tanto.

*Natália Viana é jornalista e colaboradora do Opera Mundi

sábado, 6 de novembro de 2010

BERTOLD BRECHT




Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando
Mas já é tarde.

Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.

Bertold Brecht

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

VIVA AS MULHERES FAZENDO HISTÓRIA!!!!


Viva as Mulheres!


Selvino Heck *


Viva as mulheres que trabalham, se afirmam todos os dias e não têm medo de nada, nem do escuro, nem da sombra.
Viva as mulheres que nos tanques da vida lavam a roupa suja da opressão, da desigualdade e da injustiça.

Viva as mulheres que lutam pela igualdade, pelos mesmos direitos que o homem, mesmo salário e mesmas oportunidades.

Viva as mulheres guerreiras que se aventuram nos espaços mais inusitados e mostram sua capacidade com ternura e firmeza.

Viva as mulheres que se doam, não dormem por seus filhos que estão fora de casa ou no hospital, que crêem no amor e o vivem diariamente.

Viva as mulheres corajosas que enfrentam as turbulências da vida, às vezes a violência, e não se dobram, nem se curvam.


Viva as mulheres plantadoras da paz e do milho, dos frutos da humildade e da consciência cidadã.

Viva as mulheres que são belas e sorridentes, cantam e encantam, mexem com os corações e a alma.

Viva as mulheres com as mãos cheias de calos e feridas pelos tombos e quedas e que não se vergam ao cansaço e às tempestades.

Viva as mulheres, e sua incansável contribuição para o futuro de um outro mundo possível.

Viva as mulheres parteiras da liberdade, da democracia e da vida.

Viva as mulheres que anunciam o novo, e o regam e o cercam de flores e perfumes.

Viva as mulheres amantes, amigas, irmãs, mães, avós que não se entregam nunca ou se entregam totalmente.

Viva as mulheres e seu olhar de fogo e luz.

Viva as mulheres agricultoras e as que trabalham nas fábricas e nos lares, nas escolas e nas creches, nos hospitais e nos ônibus, nos campos de futebol e nas universidades, nos açudes e nos palácios, nas prisões e nas igrejas, na roça e na metrópole.

Viva as mulheres que choram e riem e deixam suas lágrimas rolar livremente.

Viva as mulheres que põem a semente na terra e no ventre e a conduzem à juventude e à maturidade.

Viva as mulheres guerrilheiras da esperança, da luta incansável por tempos de solidariedade e pelo alegre convívio dos diferentes.

Viva as mulheres donas do pedaço e do nariz.

Viva as mulheres governantes que cuidam de todos e todas, manhã, tarde e noite com dedicação e felicidade.

Viva as mulheres companheiras de todos os dias e todas as horas, na dor e na alegria, no sofrimento e na vitória.

Viva as mulheres cuidadoras do amanhã e suas incertezas, do que virá e suas belezas.

Viva as mulheres sonhadoras de uma utopia onde todos e todas são iguais, onde o amor seja o centro da vida e o construir junto forme a comunidade de irmãos e irmãs.

Viva as mulheres fazendo história.

Dilma Roussef, no seu primeiro discurso como presidenta eleita, disse: ‘...é uma demonstração do avanço democrático do nosso país, porque pela primeira vez uma mulher presidirá o país. Já registro, portanto, o meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras para que esse fato até hoje inédito se transforme num evento natural e que ele possa se repetir e se ampliar nas empresas, nas instituições civis e nas entidades representativas de toda a nossa sociedade. A igualdade de oportunidades entre homens e mulheres é um princípio essencial da democracia. Eu gostaria muito que os pais e as mães das meninas pudessem olhar hoje nos olhos delas e dizer: ‘Sim, a mulher pode’.


* Assessor Especial do Presidente da República do Brasil. Da Coordenação Nacional do Movimento Fé e Política.

Fonte: EDITAL

domingo, 31 de outubro de 2010

DILMA ROUSSEFF-PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO BRASIL-MOMENTO HISTÓRICO BRASILEIRO






Uma campanha intensa. Mulheres de todo o Brasil vestiram a camisa e foram para as ruas dizer, declamar, gritar: queremos Dilma presidente!!!!!!!!!!!!muitas, pela primeira vez. Os motivos foram os mais diversos. As brasileiras acompanharam de perto as mudanças sociais no país. Mais empregos, mais auto-estima, melhores condições de vida.

É emocionante estar viva para visualizar e sentir a realização de anos e anos de luta da mulher brasileira, em todos os sentidos. Chegamos lá e estamos bem representadas, tenho absoluta certeza.

Dilma é a guerreira que vence calúnias, foi presa, torturada e vítima de difamações- PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO BRASIL-MOMENTO HISTÓRICO.


domingo, 24 de outubro de 2010

TODAS AS MULHERES ESTÃO CONVOCADAS A ELEGEREM A PRIMEIRA PRESIDENTA DO BRASIL:DILMA ROUSSEFF






Todas as mulheres brasileiras estão convidadas a lutar para eleger a primeira mulher presidente do Brasil. No próximo dia 31 DE OUTUBTO DE 2010, será o #dialilás, dia de mobilização da militância feminina em todo o País.

Portanto, não fique de fora! Procure a atividade em seu estado ou faça você mesma a mobilização em seu bairro, na porta do trabalho, em uma praça, na feirinha próxima a você. O importante é que, com criatividade e muita animação, nós mulheres vamos eleger Dilma Rousseff presidente.

É na reta final de campanha que temos que mostrar a coragem e a competência de Dilma. Mostrar que chegou a hora e a vez das mulheres governarem o Brasil. E ainda temos que defender esse projeto político que fez esse País ser reconhecido mundialmente, que tirou milhões de brasileiros da miséria, que melhorou a vida de todos sem distinção.

E, para marcar o dia, vamos todas usar usa peça de roupa lilás, essa é a cor símbolo do movimento feminista. Não deixe de ir às ruas. Leve sua bandeira, camiseta, panfleto e muita alegria, MAS PODE USAR VERMELHO, É UMA COR LINDA, TAMBÉM....rsrsrs. ATÉ A VITÓRIA!!!!!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

MULHERES RECEBERAM 60% DOS VOTOS À PRESIDÊNCIA



"Dilma e Marina se cumprimentam após debate no dia 30"
Dilma e Marina tiveram dez vezes mais votos que candidatas em 2006

Com duas mulheres, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV), liderando a disputa pela Presidência da República, mais de 60% dos eleitores brasileiros que compareceram às urnas neste domingo votaram em candidatos do sexo feminino para o cargo, segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com 99,99% das urnas apuradas, Dilma tinha 47.648.340 votos (42,85% do total, ou 46,9% dos votos válidos), e Marina tinha 19.635.814 votos (17,66% do total, ou 19,33% dos votos válidos).

Na eleição passada, em 2006, havia somente uma candidatura de maior destaque de uma mulher à Presidência, a de Heloísa Helena (PSOL), que recebeu 6.575.393 votos (6,27% do total, ou 6,85% dos votos válidos).

Naquela ocasião, havia também uma candidata de pouca expressão, Ana Maria Teixeira Rangel (PRP), que recebeu apenas 126.404 votos (0,12% do total ou 0,13% dos votos válidos).

Senado

O aumento na votação em mulheres para a Presidência também foi verificado na eleição para senadores.

Em 2006, quando cada um dos 26 Estados e o Distrito Federal elegeram apenas um representante cada um ao Senado, foram três as mulheres eleitas senadoras. Nas eleições deste ano, quando cada Estado e o Distrito Federal elegeram dois senadores, foram eleitas oito mulheres no total.

Nas eleições para governador, em 2006 foram eleitas três governadoras, e outras duas mulheres chegaram ao segundo turno, mas acabaram derrotadas. Neste ano, duas mulheres foram eleitas governadoras já no primeiro turno, e outras duas ainda disputarão o segundo turno.

Apesar do aumento da votação em mulheres, os homens ainda dominam a política brasileira - algo não muito diferente do que acontece na maior parte do mundo.

Segundo dados da agência da ONU para igualdade de gêneros, no início deste ano apenas 15 países tinham mulheres como chefes de Estado ou Governo (excluindo rainhas que são chefe de Estado).

Em todo o mundo, a porcentagem de mulheres parlamentares era, em maio deste ano, de 19,1%. Em 1995, esse porcentual era de 11,3%.

Fonte : msn

terça-feira, 28 de setembro de 2010

LEONARDO BOFF : A MÍDIA COMERCIAL EM GUERRA CONTRA LULA E DILMA


LEONARDO BOFF : Teólogo, filósofo, escritor e representante da Iniciativa Internacional da Carta da Terra.


A mídia comercial em guerra contra Lula e Dilma


Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o "silêncio obsequioso" pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o "Brasil Nunca Mais", onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.

Esta história de vida me avalisa fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.


Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando veem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como "famiglia" mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos de O Estado de São Paulo, de A Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja, na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem desse povo. Mais que informar e fornecer material para a discusão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.

Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido a mais alta autoridade do país, ao Presidente Lula. Nele veem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.

Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.

Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma), "a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e não contemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes, nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo -Jeca Tatu-; negou seus direitos; arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação; conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)".

Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles têm pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascedente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidente de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.

Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados, de onde vem Lula, e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e para "fazedores de cabeça" do povo. Quando Lula afirmou que "a opinião pública somos nós", frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palabra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.

O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.

Outro conceito innovador foi o desenvolvimento com inclusão soicial e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas, importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.

O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, ao fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA, que faz questão de não ver; protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra, mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.

O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e, no fundo, retrógrado e velhista; ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes?

Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das más vontades deste setor endurecido da midia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros.


Fonte : ADITAL

domingo, 26 de setembro de 2010

CROP CIRCLES-FOI UM SUCESSO O SEMINÁRIO SOBRE O FENÔMENO DOS CÍRCULOS NAS PLANTAÇÕES




Os círculos estão presentes em diversos campos de plantações como: trigo, capim, canola, arroz em vários lgares do mundo há mais de 30 anos, especialmente na Europa: Holanda, Inglaterra, Finlândia, Bélgica, EUA e Brasil.









Seminário Crop Circles-Rio- 26 de setembro de 2010- Fenômeno dos Círculos nas Plantações



ANNA SHARP IDEALIZADORA DO EVENTO

Consultora motivacional, escritora e terapeuta, Anna Sharp utiliza a física conceitual, ou das significações, como base de seu trabalho de aperfeiçoamento humano e já atendeu mais de 9.000 alunos no Brasil e no exterior com seu método transformador, Processo de Pesquisa Interior .

Anna Sharp estudou Física e Astronomia na UFRJ e tem formação no exterior em Hipnose, Primal Therapy, Regressão, Gestalt Therapy, Programação Neurolingüística e Processo Fisher-Hoffman, com especialização no Eneagrama das Personalidades. Há 24 anos lidera o grupo de estudos Um Curso em Milagres, sobre relacionamentos especiais.

Participaram do Seminário convidados como:

Elisabete Sahtouris bióloga da Evolução Futurista, membro do World Wisdom Council, co-fundadora do Network de Ciência Indígena.

Peter Russel MA, DCS, é autor de 10 livros e produtor de vídeos premiados sobre entendimento ocidental e oriental da mente.

Jonathan Paul é Master of Arts em Estudos Ameicanos da Universidade Estadual Bowling Green, Ohio. Pesquisador, professor e investigador dos Crop Circle.

Gary Alexander King teve seu rimeiro encontro com um Crop Circle em 1997. Hoje está entre os mais consultados pesquisadores do fenômeno.

Linda Moulton Howe é PHD pela Universidade de Stamford, com Mestrado em Comunicação. Produziu documentários para o History e o Discovery Channel.





quinta-feira, 16 de setembro de 2010

21 DE SETEMBRO DIA INTERNACIONAL DA PAZ



O dia 21 de setembro, terça-feira, foi escolhido pelas Nações Unidas como o dia
Internacional pela Paz!

Os devotos e admiradores da Amma estarão se reunindo no mundo inteiro para a
recitação ininterrupta dos Mil nomes da Mãe Divina (Sri Lalita Sahasranama), o
cântico do Lokah Samastah e meditação.

Dia: 21 de setembro, 3ª feira
Horário: 7h30 (manhã) às 20h30 (noite).
Local: Centro Amma Rio - Rua Ataulfo de Paiva, 706 sala 501, no Leblon (Entre as
Ruas Bartolomeu Mitre e João Lira).

Programação Gratuita! Venha no horário que quiser e puder! Um dia inteiro de
mantras!

Caso você não possa participar, Amma diz que não importa onde você esteja
nesse dia, às 12 horas - se você está em casa, no escritório, no banheiro, no
mercado, independentemente da sua fé e religião, pare o que você está fazendo,
feche os olhos para orar por um minuto para a paz mundial.



Informações:
Grupo Amma Rio
Aradhana - (21) 3521-8371 e 8858-2709

terça-feira, 14 de setembro de 2010

FOME É REDUZIDA NO MUNDO



O número de pessoas subnutridas no mundo teve a primeira queda em 15 anos no último ano, de 1,023 bilhão para 925 milhões, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).



Segundo a organização, a queda nos números absolutos de subnutridos em 2010 é consequência, em grande parte, da expectativa de retomada do crescimento da economia, particularmente em países em desenvolvimento, e da queda no preço de alimentos desde meados de 2008.


Mas embora tenha havido uma redução de 98 milhões de pessoas, ou 9,6%, no total de subnutridos, o número continua "inaceitavelmente alto", segundo a organização.


"Ainda que tenha ocorrido um esperado declínio, o primeiro em 15 anos, quase 1 bilhão de subnutridos no mundo continua sendo um número alto demais e acima do objetivo estabelecido pelas metas do milênio, que era de reduzir pela metade o número de vítimas da fome no mundo até 2015", diz o relatório, apresentado na sede da FAO, em Roma.


As metas do milênio, estabelecidas pela ONU ao final do século passado, previam que a proporção de pessoas subnutridas caísse dos 20% do período 1990-1992 para 10% em 2015, não superando 400 milhões de pessoas.


Brasil


As últimas estatísticas disponíveis indicam que têm sido feitos alguns progressos no sentido de alcançar as metas do milênio. De um percentual de 20% de desnutridos no período de 1990/1992, passou-se para 16% em 2010, conforme o organismo.


Com base nos últimos dados completos disponíveis, a partir de 2005-07 vários países alcançaram ou estão prestes a alcançar o objetivo de reduzir a fome pela metade, entre eles o Brasil.


Segundo a FAO, a queda do número de subnutridos deve-se a uma tendência positiva da economia em 2010, sobretudo nos países em desenvolvimento, e à queda dos preços dos alimentos em comparação com o pico registrado em 2008.


De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional, citados no documento da FAO, a renda está crescendo mais rápido nas economias emergentes do que nos países desenvolvidos. Paralelamente, houve uma queda no preço dos cereais e dois anos consecutivos de recordes de safras.


O FMI prevê um crescimento da economia mundial de 4,2% neste ano, após uma contração de 0,6% no ano passado.


Concentração


Conforme as estimativas da FAO, 98% das pessoas subnutridas vivem em países em desenvolvimento, representando cerca 16% da população. Dois terços vivem em apenas sete países: Bangladesh, China, República Democrática do Congo, Etiópia, Índia, Indonésia e Paquistão. Mais de 40% vivem na China e na Índia.


As regiões com a maioria das pessoas desnutridas são a Ásia e o Pacífico, com 578 milhões. Estas regiões também registraram o maior declínio da desnutrição em 2010: 80 milhões.


Na América Latina e no Caribe, a FAO estima o número de subnutridos em 53 milhões.


A África subsaariana foi a região com a maior prevalência de desnutrição, registrando 30% e um declínio em 2010 de 12 milhões.


Riscos


As estimativas para 2010 indicam que o número de pessoas subnutridas irá diminuir em todos os países e regiões do mundo, embora com um ritmo diferente.


E a instituição alerta para os riscos de ainda existir um número elevado de desnutridos.


"O fato de quase 1 bilhão de pessoas continuarem a passar fome indica um aprofundamento estrutural do problema que ameaça gravemente a capacidade de atingir as metas concordadas internacionalmente para a redução do problema", diz o relatório.


Segundo a FAO, para combater as causas da fome os governos devem investir mais na agricultura, expandir redes de segurança e programas de assistência social, reforçar atividades que geram renda para as áreas rurais e urbanas mais pobres e criar mecanismos adequados para lidar com situações de crise e proteger as populações mais vulneráveis.




quinta-feira, 2 de setembro de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

MOSTRA " VER O TIBET"- CAIXA CULTURAL-DE 24 A 29/08






A Caixa Cultural Rio de Janeiro exibe pela primeira vez, no Brasil, a memória e as imagens da cultura e do povo do Tibet na Mostra “VER O TIBET”, composta por filmes restaurados e preservados pela Fundação Tibet Film Archive, sediada nos Estados Unidos. O evento acontece de 24 a 29 de agosto, em sessões contínuas às 15h e 18h.

O Tibete ou Tibet é uma região de planalto da Ásia, um território disputado situado ao norte da cordilheira do Himalaia. É habitada pelos tibetanos e outros grupos étnicos como os monpas e os lhobas, além de grandes minorias de chineses han e hui. O Tibete é a região mais alta do mundo, com uma elevação média de 4.900 metros de altitude, e por vezes recebe a designação de "o teto do mundo" ou "o telhado do mundo".

Em 1913, o 13º Dalai Lama expulsou os representantes e tropas chinesas do território formado atualmente pela Região Autônoma do Tibete. Embora a expulsão tenha sido vista como uma afirmação da autonomia tibetana, esta independência proclamada do Tibete não foi aceita pelo governo da China nem recebeu reconhecimento diplomático internacional e, em 1945, a soberania da China sobre o Tibete não foi questionada pela Organização das Nações Unidas.

Após uma invasão contundente e uma batalha feroz em Chamdo, em 1950, o Partido Comunista da China assumiu o controle da região de Kham, a oeste do alto rio Yangtzé; no ano seguinte o 14º Dalai Lama e seu governo assinaram o Acordo de Dezessete Pontos. Em 1959, juntamente com um grupo de líderes tibetanos e de seus seguidores, o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde instalou o Governo do Tibete no Exílio em Dharamsala. Pequim e este governo no exílio discordam a respeito de quando o Tibete teria passado a fazer parte da China, e se a incorporação do território à China é legítima de acordo com o direito internacional. Ainda existe muito debate acerca do que exatamente constitui o território do Tibete, e de qual seria sua exata área e população.


Além dos filmes, “Ver o Tibet” contará com uma publicação, criada pelo designer Guilherme Falcão, em formato de jornal-mural, para orientar os espectadores, com uma breve introdução ao passado e presente nos costumes, no budismo e na história tibetana.

A mostra, concebida pela agência Pequeno Comitê, de São Paulo, e com patrocínio da Caixa Econômica Federal, também realiza no dia 28, às 17h, um Talk Show com participação de Tenzin Phuntsog, um dos fundadores do Tibet Film Archive. Ele vai falar ao público brasileiro sobre o papel da instituição e a situação do país hoje. A conversa contará com participação do curador Fernando Oliva.


A Fundação Tibet Film Archive tem como objetivo o resgate de uma produção cinematográfica documental e jornalística sobre O Tibet, realizada na primeira metade do século 20 – até o domínio chinês no Tibet, instaurado em 1950. Toda a renda da bilheteria será destinada ao Programa Fome Zero.


Caixa Cultural (Almirante Barroso esquina com Rio Branco), está acontecendo, de 24 a 29/08, a mostra de documentários “Ver o Tibete”. Os documentários estão divididos em três sessões que passam duas vezes ao longo do dia. As sessões são as mesmas todos os dias.

Sessões das 15:00h e das 18:00h:
- “Tibetan history”, documentário feito em 1965, realizado pela Christian Aid. Examina os problemas e as necessidades do povo tibetano no exílio, e as relações do país com a comunidade exilada na Índia.
- “Home away from home”, registra os primeiros dias de exílio do povo tibetano na Índia.

Sessões das 16:00h e das 19:00h:
- “Tashi writes a letter”, documentário de 1964, realizado pela CARE. História da família Kampu, que decide partir para o exílio até o encontro com o Dalai Lama
- Três pequenos documentários sem som, feitos em 1927/1928 por expedições alemãs ao Tibete. Primeiro: danças em um mosteiro de lamas; segundo: festas e orações em um mosteiro de lamas; terceiro: danças budista-tibetanas no leste do Tibete.

Sessões das 17:00h e das 20:00h (no sábado, 28, não haverá a sessão das 17:00h e no domingo, 29, não haverá a sessão das 20:00h):
- “Religious investiture of His Holiness”. Traz imagens do Dalai Lama antes de seu exílio na Índia e registra os textos e exames orais para que Sua Santidade recebesse o título de Geshe.
- “Raid into Tibet”, documentário de 1964. Mostra as únicas imagens existentes dos guerrilheiros tibetanos e suas ações de resistência contra o domínio chinês.

No sábado, 28, às 17:00h, haverá em encontro com o público, com a participação de Tenzin Phuntsog (diretor do Tibet Film Archive) e Fernando Oliva (crítico e curador). O evento terá tradução simultânea de inglês para português.

domingo, 22 de agosto de 2010

A ZL COMUNICAÇÃO PRODUZ O FILME - QUANDO A MORTE ASSUME O PODER



ESTOU PRODUZINDO ATRAVÉS DA MINHA EMPRESA ZL COMUNICAÇÃO O LONGA "QUANDO A MORTE ASSUME O PODER" BASEADO NO LIVRO DO JORNALISTA RAMIRO BATISTA - "O DOSSIÊ RUBICÃO-QUANDO A MORTE ASSUME O PODER"


A fotógrafa de um grande jornal paulista desaparece em meio ao grande comício das Diretas, no Rio de Janeiro, de posse do dossiê Rubicão que, entre outros prognósticos, antecipa a derrota da Emenda das Diretas e desmascara as articulações de um grupo de políticos interessados em fazer de Tancredo Neves o candidato das oposições no Colégio Eleitoral, por via indireta, contra toda a pressão das massas mobilizadas nas ruas.

O seu desaparecimento e possível morte desencadeiam ma investigação em torno de maquinações políticas, reuniões secretas, corrupção e negociatas governamentais, que vai desandar num furo jornalístico que não pode ser dado: o candidato das oposições, que enfrentou boicotes, traições, chantagens e ameaças de golpe para se viabilizar como candidato de pacificação e conduzir o país à democracia, tem uma doença grave, pode não tomar posse e colocar em risco a transição pacientemente construída.

O dossiê Rubicão – Quando a morte assume o poder um suspense de rara eficiência para contar um dos momentos mais traumáticos da história recente do país e uma fábula moral sobre as dores do crescimento em meio às intrigas dos bastidores de um grande
jornal num pais às portas de uma convulsão.

Rubicão remete ao rio de Roma, que César atravessava ou morria, extraído de uma
frase de Tancredo: “Ninguém tira os sapatos antes de chegar ao rio, mas ninguém vai ao Rubicão só para pescar”. Referência ao estilo cuidadoso do mineiro que se deslocava com excessivo cuidado até a sua hora para não melindrar militares e adversários num momento crucial de transição, a expressão é tomada aqui como alavanca para desmontar o mito. Mas também como rito de passagem e consciência de limites dos personagens reais ou fictícios. Como Tancredo, os demais personagens, um povo e um país, o jovem repórter também está diante do seu rubicão e aprenderá que não deve pagar qualquer preço para atravessá-lo.

O autor mistura a história real da política brasileira – do primeiro grande comício das Diretas na Praça da Sé, em São Paulo, em janeiro de 1984, até a posse frustrada na presidência da República, a 15 de março de 1985 – com uma sucessão de histórias bem encadeadas, envolvendo amor, sexo, drogas, corrupção, jornalismo e muito mistério.

A trama, construída em cima de fatos reais e calcada em vasta pesquisa, cruza realidade e ficção com rara competência para mostrar a teia de articulações até a traumática internação do presidente, às vésperas da posse, e o aprendizado sentimental do jovem assustado com as tramas do poder que acreditava existir apenas longe da Redação. A cada dia tem que negociar com suas convicções para aprender um pouco sobre jornalismo, o poder, os homens, a vida e a morte.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

BANDA "LION HEART ' AMANHÃ,QUARTA FEIRA, DIA 11 DE AGOSTO,NO ESPAÇO SERGIO PORTO



Amanhã, 11 de agosto, a Banda Lion Heart se apresenta, às 19h, no Espaço Sergio Porto, no Humaitá- Botafogo-Rio de Janeiro. Rua : Humaitá 163.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

BRASIL: 10 MULHERES POR DIA SÃO MORTAS NO PAÍS


Em 10 anos 10 mulheres foram assasinadas por dia no Brasil. O nível de assasinato no país fica acima do padrão internacional.
Os números mostram que as taxas de assasinatos no Brasil são mais altas que os dos países europeus. Cidades como : Alto Alegre em Roraima e Silva Jardim no Estado do Rio registram índice de homicídio de mulheres perto dos mais altos do mundo.
Espírito Santo está em primeiro lugar no ranking com índice de 10,3 assasinatos por 100 mil habitantes. No Maranhão é de 1,9 por 100 mil. São Paulo é o quinto Estado mais violento do Brasil com 2,8 por 100 mil.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

APELO: PRÊMIO NOBEL DA PAZ 2011 PARA AS MULHERES AFRICANAS










ASSINE JÁ A PETIÇÃO ONLINE NO FINAL DESTE ARTIGO.

A África caminha com os pés das mulheres. No desafio da sobrevivência, todos os dias centenas de milhares de mulheres africanas percorrem as estradas do continente à procura de uma paz duradoura e de uma vida digna. Num continente massacrado há séculos, marcado pela pobreza e sucessivas crises econômicas, o papel desenvolvido pelas mulheres é notório.


A campanha, nascida na Itália, já percorre o mundo para incentivar a entrega do Prêmio Nobel da Paz de 2011 para as mulheres africanas.

A proposta é da CIPSI, coordenação de 48 associações de solidariedade internacional, e da ChiAma África, surgida no Senegal, em Dakar, durante o seminário internacional por um Novo Pacto de Solidariedade entre Europa e África, que aconteceu de 28 a 30 de dezembro de 2008.

Chama a atenção a luta e o crescente papel que as mulheres africanas desenvolvem, tanto nas aldeias, quanto nas grandes cidades, em busca de melhor condição de vida. São elas que sustentam a economia familiar realizando qualquer atividade, principalmente na economia informal, que permite cada dia reproduzir o milagre da sobrevivência.

Existem na África milhares de cooperativas que reúnem mulheres envolvidas na agricultura, no comércio, na formação, no processamento de produtos agrícolas. Há décadas, elas são protagonistas também na área de microfinanças, e foi graças ao microcrédito que surgiram milhares de pequenas empresas, beneficiando o desenvolvimento econômico e social, nas áreas mais remotas até as mais desenvolvidas do continente.

Além de terem destaque cada vez mais crescente na área de geração de emprego e renda, as mulheres, com seu natural instinto materno e protetor, lutam pela defesa da saúde, principalmente, contra o HIV e a malária. São elas, as mulheres africanas, que promovem a educação sanitária nas aldeias. E, além de tudo, lutam para combater uma prática tão tradicional e cruel na região: a mutilação genital.
São milhares as organizações de mulheres comprometidas na política, nas problemáticas sociais, na construção da paz.

Na África varrida pelas guerras, as mulheres sofrem as penas dos pais, dos irmãos, dos maridos, dos filhos destinados ao massacre e sabem, ainda, acolher os pequenos que ficam órfãos.

“As mulheres africanas tecem a vida”, escreve a poetisa Elisa Kidané da Eritréia.
Sem o hoje das mulheres, não haveria nenhum amanhã para a África.

Em virtude de toda essa luta e para reconhecer o papel de todas elas é que surgiu a proposta de lançar uma Campanha Internacional para dar o Prêmio Nobel da Paz de 2011, a todas as mulheres africanas. Trata-se de uma proposta diferente, já que esta não é uma campanha para atribuir o Nobel a uma pessoa singular ou a uma associação, mas sim, um Prêmio Coletivo, a todas essas guerreiras.

A ideia é lançar um manifesto assinado por milhões de pessoas, por personalidades reconhecidas internacionalmente e criar comitês nacionais e internacionais na África e em outros continentes. Além de recolher assinaturas, a campanha deve estimular também encontros organizados com mulheres africanas, convenções e iniciativas de movimento.

Nós, latino-americanos e latino-americanas, temos muito sangue africano em nossas veias e em nossas culturas. Vamos gritar nossa solidariedade com a África assinando a petição.

A criatividade dos Movimentos Sociais e Populares, das ONGs, grupos religiosos, universidades, sindicatos, etc., pode inventar mil atividades para difundir essa iniciativa e colocar a mulher africana no centro da opinião pública do mundo.

Pode-se criar comitês, eventos com debates sobre a África, show de artistas locais, palestras nas universidades, nos bairros, nas praças, lançamentos da coleta de assinaturas, etc. Nossa criatividade vai fortalecer os caminhos da África.



Os membros da campanha são todos aqueles que assinarem a petição online. E para fazê-lo é simples.

Para mais informações, contate a Campanha pelo endereço: info@noppaw.org ou segretaria@noppaw.org ou no site http://www.noppaw.org/

PARTICIPE DA CAMPANHA:

CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE A PERNAMBUCO E ALAGOAS




ATENÇÃO !!!!


CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE


A CALAMIDADE QUE ABATEU O ESTADO DE PERNAMBUCO E ALAGOAS -


SE LIGUEM PESSOAL AS INFORMAÇÕES PARA AJUDAR OS NOSSOS IRMÃOS PERNAMBUCANOS E ALAGOANOS ESTÃO ABAIXO, COM TODOS OS DETALHES. VAMOS AJUDAR, SABEMOS QUE NÓS BRASILEIROS SOMOS SOLIDÁRIOS.


A Campanha “Todos unidos com o coração em Pernambuco e Alagoas” será marcada
pelas participações de artistas que receberão os donativos, como, a
pernambucana Fabiana Karla, ternurinha Wanderléa, Jair Rodrigues, Jair
Oliveira, Luciana Melo, Luisa Mell e mais convidados.

Campanha que ocorrerá no Shopping Center 3, das 10 as 21 horas,na Avenida Paulista, pede ajuda aos desabrigados das cidades atingidas pelas enchentes em Pernambuco.


A Campanha vai ajudar a arrecadar alimentos, roupas , cobertores, água entre
outras necessidades.

Local para doações: Shopping Center 3 –
Av. Paulista, 2064 Cerqueira Cesar – esquina com a Augusta.


Telefone para contato: 3081.0641 - 9986.0986
Hoje precisamos combinar eficiência, urgência, justiça social e prudência
ecológica, percebendo a relação e a importância do meio ambiente e como ele
pode nos atingir.

quarta-feira, 16 de junho de 2010




PAULO STEKEL é escritor poliglota, especialista em línguas sagradas que trabalha como jornalista, editor, tradutor, revisor e tudo o que se relaciona à espiritualidade universal e que se mostre salutar para todos os seres sencientes. Filho de músico, após muitos anos pesquisando a relação entre Canalização, Cabala e Música, passou a desenvolver um trabalho musical específico com música espiritual, que inclui música canalizada e mantras codificados.



Stekel no CRECOSH, Rio de Janeiro, dias 23 e 25 de junho
Entre os dias 23 e 27 deste mês (semana que vem), estarei ministrando workshop e atendimentos no RJ.

Dia 23/06 - Workshop "Projeto Qadosh" no CRECOSH (http://www.crecosh.blogspot.com), informações pelos fones (21)2221-8392 e 9177-6017 - Av. Presidente Vargas, 583 - sala 920 - Centro - Rio de Janeiro - RJ

Dia 25/06 - Atendimento com Tarô, Canalização e Sessão com a Cabala no CRECOSH (http://www.crecosh.blogspot.com), informações pelos fones (21)2221-8392 e 9177-6017 - Av. Presidente Vargas, 583 - sala 920 - Centro - Rio de Janeiro - RJ

quinta-feira, 20 de maio de 2010

THIÊ ROCK NA RIOROCK ZONE



THIÊ ROCK VOCALISTA DA BANDA " LION HEART" É O MAIS NOVO COLUNISTA DO SIE : http://riorockzone.blogspot.com/search/label/Coluna%20do%20Thi%C3%AA

quinta-feira, 13 de maio de 2010

DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS SOBRE A TOLERÂNCIA-UNESCO



Aprovada pela Conferência Geral da UNESCO em sua 28ª reunião

Paris, 16 de novembro de 1995

Os Estados Membros da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura reunidos em Paris em virtude da 28ª reunião da Conferência Geral, de 25 de outubro a 16 de novembro de 1995

Preâmbulo

Tendo presente que a Carta da Nações Unidas declara " Nós os povos das Nações Unidas decididos a preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra,... a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana,... e com tais finalidades a praticar a tolerância e a conviver em paz como bons vizinhos",

Lembrando que no Preâmbulo da Constituição da UNESCO, aprovada em 16 de novembro de 1945, se afirma que "a paz deve basear-se na solidariedade intelectual e moral da humanidade",

Lembrando também que a Declaração Universal dos Direitos do Homem proclama que "Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião"(art. 18), "de opinião e de expressão"(art. 19) e que a educação "deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos étnicos ou religiosos" (art.26),

Tendo em conta os seguintes instrumentos internacionais pertinentes, notadamente:

o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos;
o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais;
a Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial;
a Convenção sobre a Prevenção e a Sanção do Crime de Genocídio;
a Convenção sobre os Direitos da Criança;
a Convenção de 1951 sobre o Estatuto dos Refugiados, seu Protocolo de 1967 e seus instrumentos regionais;
a Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher;
a Convenção contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, desumanos ou degradantes;
a Declaração sobre a Eliminação de todas as Formas de Intolerância e de Discriminação fundadas na religião ou na convicção;
a Declaração sobre os Direitos da Pessoas pertencentes a minorias nacionais ou étnicas, religiosas e lingüisticas;
a Declaração sobre as Medidas para Eliminar o Terrorismo Internacional;
a Declaração e o Programa de Ação de Viena aprovados pela Conferência Mundial dos Direitos do Homem;
a Declaração de Copenhague e o Programa de Ação aprovados pela Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social;
a Declaração da UNESCO sobre a Raça e os Preconceitos Raciais;
a Convenção e a Recomendação da UNESCO sobre a Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino;

Tendo presentes os objetivos do Terceiro Decênio da luta contra o racismo e a discriminação racial, do Decênio Mundial para a educação no âmbito dos direitos do homem e o Decênio Internacional das populações indígenas do mundo.

Tendo em consideração as recomendações das conferências regionais organizadas no quadro do Ano das Nações Unidas para a Tolerância conforme a Resolução 27 C/5.14 da Conferência Geral da UNESCO, e também as conclusões e as recomendações das outras conferências e reuniões organizadas pelos Estados membros no quadro do programa do Ano das Nações Unidas para a Tolerância.

Alarmados pela intensificação atual da intolerância, da violência, do terrorismo, da xenofobia, do nacionalismo agressivo, do racismo, do anti-semitismo, da exclusão, da marginalização e da discriminação contra minorias nacionais, étnicas, religiosas e lingüísticas, dos refugiados, dos trabalhadores migrantes, dos imigrantes e dos grupos vulneráveis da sociedade e também pelo aumento dos atos de violência e de intimidação cometidos contra pessoas que exercem sua liberdade de opinião e de expressão, todos comportamentos que ameaçam a consolidação da paz e da democracia no plano nacional e internacional e constituem obstáculos para o desenvolvimento.

Ressaltando que incumbe aos Estados membros desenvolver e fomentar o respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais de todos, sem distinção fundada sobre a raça, o sexo, a língua, a origem nacional, a religião ou incapacidade e também combater a intolerância,aprovam e proclamam solenemente a presente Declaração de Princípios sobre a Tolerância.

Decididos a tomar todas as medidas positivas necessárias para promover a tolerância nas nossas sociedades, pois a tolerância é não somente um princípio relevante mas igualmente uma condição necessária para a paz e para o progresso econômico e social de todos os povos,

Declaramos o seguinte:

Artigo 1º - Significado da tolerância

1.1 A tolerância é o respeito, a aceitação e a apreço da riqueza e da diversidade das culturas de nosso mundo, de nossos modos de expressão e de nossas maneiras de exprimir nossa qualidade de seres humanos. É fomentada pelo conhecimento, a abertura de espírito, a comunicação e a liberdade de pensamento, de consciência e de crença. A tolerância é a harmonia na diferença. Não só é um dever de ordem ética; é igualmente uma necessidade política e jurídica. A tolerância é uma virtude que torna a paz possível e contribui para substituir uma cultura de guerra por uma cultura de paz.

1.2 A tolerância não é concessão, condescendência, indulgência. A tolerância é, antes de tudo, uma atitude ativa fundada no reconhecimento dos direitos universais da pessoa humana e das liberdades fundamentais do outro. Em nenhum caso a tolerância poderia ser invocada para justificar lesões a esses valores fundamentais. A tolerância deve ser praticada pelos indivíduos, pelos grupos e pelo Estado.

1.3 A tolerância é o sustentáculo dos direitos humanos, do pluralismo (inclusive o pluralismo cultural), da democracia e do Estado de Direito. Implica a rejeição do dogmatismo e do absolutismo e fortalece as normas enunciadas nos instrumentos internacionais relativos aos direitos humanos.

1.4 Em consonância ao respeito dos direitos humanos, praticar a tolerância não significa tolerar a injustiça social, nem renunciar às próprias convicções, nem fazer concessões a respeito. A prática da tolerância significa que toda pessoa tem a livre escolha de suas convicções e aceita que o outro desfrute da mesma liberdade. Significa aceitar o fato de que os seres humanos, que se caracterizam naturalmente pela diversidade de seu aspecto físico, de sua situação, de seu modo de expressar-se, de seus comportamentos e de seus valores, têm o direito de viver em paz e de ser tais como são. Significa também que ninguém deve impor suas opiniões a outrem.

Artigo 2º - O papel do Estado

2.1 No âmbito do Estado a tolerância exige justiça e imparcialidade na legislação, na aplicação da lei e no exercício dos poderes judiciário e administrativo. Exige também que todos possam desfrutar de oportunidades econômicas e sociais sem nenhuma discriminação. A exclusão e a marginalização podem conduzir à frustração, à hostilidade e ao fanatismo.

2.2 A fim de instaurar uma sociedade mais tolerante, os Estados devem ratificar as convenções internacionais relativas aos direitos humanos e, se for necessário, elaborar uma nova legislação a fim de garantir igualdade de tratamento e de oportunidades aos diferentes grupos e indivíduos da sociedade.

2.3 Para a harmonia internacional, torna-se essencial que os indivíduos, as comunidades e as nações aceitem e respeitem o caráter multicultural da família humana. Sem tolerância não pode haver paz e sem paz não pode haver nem desenvolvimento nem democracia.

2.4 A intolerância pode ter a forma da marginalização dos grupos vulneráveis e de sua exclusão de toda participação na vida social e política e também a da violência e da discriminação contra os mesmos. Como afirma a Declaração sobre a Raça e os Preconceitos Raciais, " Todos os indivíduos e todos os grupos têm o direito de ser diferentes" (art. 1.2).

Artigo 3º - Dimensões sociais

3.1 No mundo moderno, a tolerância é mais necessária do que nunca. Vivemos uma época marcada pela mundialização da economia e pela aceleração da mobilidade, da comunicação, da integração e da interdependência, das migrações e dos deslocamentos de populações, da urbanização e da transformação das formas de organização social. Visto que inexiste uma única parte do mundo que não seja caracterizada pela diversidade, a intensificação da intolerância e dos confrontos constitui ameaça potencial para cada região. Não se trata de ameaça limitada a esse ou aquele país, mas de ameaça universal.

3.2 A tolerância é necessária entre os indivíduos e também no âmbito da família e da comunidade. A promoção da tolerância e o aprendizado da abertura do espírito, da ouvida mútua e da solidariedade devem se realizar nas escolas e nas universidades, por meio da educação não formal, nos lares e nos locais de trabalho. Os meios de comunicação devem desempenhar um papel construtivo, favorecendo o diálogo e debate livres e abertos, propagando os valores da tolerância e ressaltando os riscos da indiferença à expansão das ideologias e dos grupos intolerantes.

3.3 Como afirma a Declaração da UNESCO sobre a Raça e os Preconceitos Raciais, medidas devem ser tomadas para assegurar a igualdade na dignidade e nos direitos dos indivíduos e dos grupos humanos em toda lugar onde isso seja necessário. Para tanto, deve ser dada atenção especial aos grupos vulneráveis social ou economicamente desfavorecidos, a fim de lhes assegurar a proteção das leis e regulamentos em vigor, sobretudo em matéria de moradia, de emprego e de saúde, de respeitar a autenticidade de sua cultura e de seus valores e de facilitar, em especial pela educação, sua promoção e sua integração social e profissional.

3.4 A fim de coordenar a resposta da comunidade internacional a esse desafio universal, convém realizar estudos científicos apropriados e criar redes, incluindo a análise, pelos métodos das ciências sociais, das causas profundas desses fenômenos e das medidas eficazes para enfrentá-las, e também a pesquisa e a observação, a fim de apoiar as decisões dos Estados Membros em matéria de formulação política geral e ação normativa.

4. Artigo 4º - Educação

4.1 A educação é o meio mais eficaz de prevenir a intolerância. A primeira etapa da educação para a tolerância consiste em ensinar aos indivíduos quais são seus direitos e suas liberdades a fim de assegurar seu respeito e de incentivar a vontade de proteger os direitos e liberdades dos outros.

4.2 A educação para a tolerância deve ser considerada como imperativo prioritário; por isso é necessário promover métodos sistemáticos e racionais de ensino da tolerância centrados nas fontes culturais, sociais, econômicas, políticas e religiosas da intolerância, que expressam as causas profundas da violência e da exclusão. As políticas e programas de educação devem contribuir para o desenvolvimento da compreensão, da solidariedade e da tolerância entre os indivíduos, entre os grupos étnicos, sociais, culturais, religiosos, lingüísticos e as nações.

4.3 A educação para a tolerância deve visar a contrariar as influências que levam ao medo e à exclusão do outro e deve ajudar os jovens a desenvolver sua capacidade de exercer um juízo autônomo, de realizar uma reflexão crítica e de raciocinar em termos éticos.

4.4 Comprometemo-nos a apoiar e a executar programas de pesquisa em ciências sociais e de educação para a tolerância, para os direitos humanos e para a não-violência. Por conseguinte, torna-se necessário dar atenção especial à melhoria da formação dos docentes, dos programas de ensino, do conteúdo dos manuais e cursos e de outros tipos de material pedagógico, inclusive as novas tecnologias educacionais, a fim de formar cidadãos solidários e responsáveis, abertos a outras culturas, capazes de apreciar o valor da liberdade, respeitadores da dignidade dos seres humanos e de suas diferenças e capazes de prevenir os conflitos ou de resolvê-los por meios não violentos.

Artigo 5º - Compromisso de agir

Comprometemo-nos a fomentar a tolerância e a não violência por meio de programas e de instituições no campo da educação, da ciência, da cultura e da comunicação.

Artigo 6º - Dia Internacional da Tolerância

A fim de mobilizar a opinião pública, de ressaltar os perigos da intolerância e de reafirmar nosso compromisso e nossa determinação de agir em favor do fomento da tolerância e da educação para a tolerância, nós proclamamos solenemente o dia 16 de novembro de cada ano como o Dia Internacional da Tolerância.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

OIM LANÇA CAMPANHA CONTRA O TRÁFICO HUMANO DURANTE A COPA



A iniciativa da Organização Internacional de Migrações(OIM) irá buscar o apoio de líderes comunitários e conscientizar os torcedores que forem ao mundial sobre a gravidade do flagelo; maioria das vítimas na África do Sul são mulheres entre 16 e 30 anos, pobres, desempregadas e vindas de lares desfeitos.

Uma campanha internacional para prevenir o tráfico humano durante a Copa do Mundo 2010, apoiada pela Organização Internacional de Migrações, OIM, foi lançada no Brasil, Itália, Botsuana e África do Sul.



A iniciativa da Talitha Kum, uma rede de 19 congregações religiosas, irá buscar o apoio de líderes comunitários e conscientizar os torcedores que forem ao mundial sobre a gravidade do flagelo.

Vítimas

Segundo a OIM, a maioria das vítimas do tráfico humano na África do Sul são mulheres entre 16 e 30 anos, pobres, desempregadas e vindas de lares desfeitos. Muitos homens são também traficados para trabalho forçado.

Um estudo da OIM sobre tráfico humano na Copa do Mundo 2006, na Alemanha, não encontrou evidências conclusivas sobre um aumento no número de casos de exploração sexual durante a realização do evento.

Na ocasião, especialistas da agência recomendaram aos organizadores de futuros torneios internacionais e as cidades sedes que adotem medidas contra este tipo de crime e defendam uma participação mais ativa da imprensa na divulgação da realidade do tráfico humano.

Desde 2004 a OIM tem efetuado um trabalho em conjunto com outras instituições e governos para treinar mais de 500 religiosos sobre prevenção e assistência às vítimas de tráfico humano em 48 países na África, Ásia, Europa e América do Sul.


Marco Alfaro, da Rádio ONU em Nova York

terça-feira, 11 de maio de 2010

PAREM OS ABUSOS CONTRA CRIANÇAS!!!!



ABUSO SEXUAL INFANTIL

Seja qual for o número de abusos sexuais em crianças que se vê nas estatísticas, seja quantos milhares forem, devemos ter em mente que, de fato, esse número pode ser bem maior. A maioria desses casos não é reportada, tendo em vista que as crianças têm medo de dizer a alguém o que se passou com elas. E o dano emocional e psicológico, em longo prazo, decorrente dessas experiências pode ser devastador.

O abuso sexual às crianças pode ocorrer na família, através do pai, do padrasto, do irmão ou outro parente qualquer. Outras vezes ocorre fora de casa, como por exemplo, na casa de um amigo da família, na casa da pessoa que toma conta da criança, na casa do vizinho, de um professor ou mesmo por um desconhecido.

Em tese, define-se Abuso Sexual como qualquer conduta sexual com uma criança levada a cabo por um adulto ou por outra criança mais velha. Isto pode significar, além da penetração vaginal ou anal na criança, também tocar seus genitais ou fazer com que a criança toque os genitais do adulto ou de outra criança mais velha, ou o contacto oral-genital ou, ainda, roçar os genitais do adulto com a criança.

Às vezes ocorrem outros tipos de abuso sexual que chamam menos atenção, como por exemplo, mostrar os genitais de um adulto a um criança, incitar a criança a ver revistas ou filmes pornográficos, ou utilizar a criança para elaborar material pornográfico ou obsceno.


O comportamento das crianças abusadas sexualmente pode incluir:

1.Interesse excessivo ou evitação de natureza sexual;

2.Problemas com o sono ou pesadelos;

3.Depressão ou isolamento de seus amigos e da família;

4.Achar que têm o corpo sujo ou contaminado;

5.Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;

6.Negar-se a ir à escola,

7.Rebeldia e Delinqüência;

8.Agressividade excessiva;

9.Comportamento suicida;

10. Terror e medo de algumas pessoas ou alguns lugares;

11. Retirar-se ou não querer participar de esportes;

12. Respostas ilógicas (para-respostas) quando perguntamos sobre alguma ferida em seus genitais;

13. Temor irracional diante do exame físico;

14. Mudanças súbitas de conduta.



Quem é o Agressor Sexual

Mais comumente quem abusa sexualmente de crianças são pessoas que a criança conhece e que, de alguma forma, podem controla-la. De cada 10 casos registrados, em 8 o abusador é conhecido da vítima. Esta pessoa, em geral, é alguma figura de quem a criança gosta e em quem confia. Por isso, quase sempre acaba convencendo a criança a participar desses tipos de atos por meio de persuasão, recompensas ou ameaças.

Mas, quando o perigo não está dentro de casa, nem na casa do amiguinho, ele pode rondar a creche, o transporte escolar, as aulas de natação do clube, o consultório do pediatra de confiança e, quase impossível acreditar, pode estar nas aulas de catecismos da paróquia. Portanto, o mais sensato será acreditar que não há lugar absolutamente seguro contra o abuso sexual infantil.

Segundo a Dra. Miriam Tetelbom, o incesto pode ocorrer em até 10% das famílias. Os adultos conhecidos e familiares próximos, como por exemplo o pai, padrasto ou irmão mais velho são os agressores sexuais mais freqüentes e mais desafiadores. Embora a maioria dos abusadores seja do sexo masculino, as mulheres também abusam sexualmente de crianças e adolescentes.

Esses casos começam lentamente através de sedução sutil, passando a prática de "carinhos" que raramente deixam lesões físicas. É nesse ponto que a criança se pergunta como alguém em quem ela confia, de quem ela gosta, que cuida e se preocupa com ela, pode ter atitudes tão desagradáveis.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

CAMPANHA "FICHA LIMPA"


Depois da aprovação absoluta do projeto de lei da Ficha Limpa, no fim da noite de terça-feira (04), a expectativa se concentra na votação de doze destaques, propostos pelos líderes partidários. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) pretende conhecer as sugestões antes da votação, prevista para o fim do dia. “Estamos em diálogo permanente com os deputados para que a lei aprovada seja a desejada pela sociedade brasileira”, afirmou a diretora da Secretaria Executiva, do MCCE, Jovita José Rosa.

Ainda hoje, o movimento se reúne com alguns senadores que apóiam o projeto, dando continuidade à discussão da matéria para que o Senado vote com rapidez. O MCCE não descarta a chance do projeto ser aprovado e sancionado pelo presidente Lula a tempo de valer para 2010, ou seja até junho. O prazo seria até as convenções partidárias.



Dos 390 deputados que participaram da sessão de ontem, 388 votaram a favor do projeto. Outros 123 parlamentares faltaram à sessão. Acompanhe abaixo os deputados que participaram da votação, por estado:

Acre (AC)
Fernando Melo PT Sim
Henrique Afonso PV Sim
Ilderlei Cordeiro PPS Sim
Nilson Mourão PT Sim
Sergio Petecão PMN Sim
Total Acre: 5

Alagoas (AL)
Antonio Carlos Chamariz PTB Sim
Benedito de Lira PP Sim
Carlos Alberto Canuto PSC Sim
Francisco Tenorio PMN Sim
Givaldo Carimbão PSB Sim
Joaquim Beltrão PMDB Sim
Maurício Quintella Lessa PR Sim
Total Alagoas: 7

Amapá (AP)
Dalva Figueiredo PT Sim
Davi Alcolumbre DEM Sim
Evandro Milhomen PCdoB Sim
Fátima Pelaes PMDB Sim
Janete Capiberibe PSB Sim
Sebastião Bala Rocha PDT Sim
Total Amapá: 6

Amazonas (AM)
Átila Lins PMDB Sim
Francisco Praciano PT Sim
Lupércio Ramos PMDB Sim
Marcelo Serafim PSB Sim
Rebecca Garcia PP Sim
Silas Câmara PSC Sim
Vanessa Grazziotin PCdoB Sim
Total Amazonas: 7

Bahia (BA)
Alice Portugal PCdoB Sim
Antonio Carlos Magalhães Neto DEM Sim
Claudio Cajado DEM Sim
Colbert Martins PMDB Sim
Daniel Almeida PCdoB Sim
Edson Duarte PV Sim
Fábio Souto DEM Sim
Geddel Vieira Lima PMDB Sim
Geraldo Simões PT Sim
João Almeida PSDB Sim
João Carlos Bacelar PR Sim
Jorge Khoury DEM Sim
José Carlos Aleluia DEM Sim
José Rocha PR Sim
Jutahy Junior PSDB Sim
Lídice da Mata PSB Sim
Luiz Bassuma PV Sim
Luiz Carreira DEM Sim
Marcelo Guimarães Filho PMDB Sim
Márcio Marinho PRB Sim
Marcos Medrado PDT Sim
Mário Negromonte PP Sim
Maurício Trindade PR Sim
Nelson Pellegrino PT Sim
Paulo Magalhães DEM Sim
Roberto Britto PP Sim
Sérgio Barradas Carneiro PT Sim
Sérgio Brito PSC Sim
Tonha Magalhães PR Sim
Uldurico Pinto PHS Sim
Veloso PMDB Sim
Walter Pinheiro PT Sim
Zezéu Ribeiro PT Sim
Total Bahia: 33

Ceará (CE)
Ariosto Holanda PSB Sim
Arnon Bezerra PTB Sim
Chico Lopes PCdoB Sim
Eugênio Rabelo PP Sim
Eunício Oliveira PMDB Sim
Gorete Pereira PR Sim
José Guimarães PT Sim
Leo Alcântara PR Sim
Marcelo Teixeira PR Sim
Paulo Henrique Lustosa PMDB Sim
Raimundo Gomes de Matos PSDB Sim
Vicente Arruda PR Sim
Zé Gerardo PMDB Sim
Total Ceará: 13

Distrito Federal (DF)
Alberto Fraga DEM Sim
Augusto Carvalho PPS Sim
Jofran Frejat PR Sim
Laerte Bessa PSC Sim
Magela PT Sim
Rodovalho PP Sim
Rodrigo Rollemberg PSB Sim
Tadeu Filippelli PMDB Sim
Total Distrito Federal: 8
Espírito Santo (ES)
Camilo Cola PMDB Sim
Capitão Assumpção PSB Sim
Iriny Lopes PT Sim
Jurandy Loureiro PSC Sim
Lelo Coimbra PMDB Sim
Luiz Paulo Vellozo Lucas PSDB Sim
Manato PDT Sim
Rita Camata PSDB Sim
Rose de Freitas PMDB Sim
Sueli Vidigal PDT Sim
Total Espírito Santo: 10

Goiás (GO)
Íris de Araújo PMDB Sim
João Campos PSDB Sim
Jovair Arantes PTB Sim
Leonardo Vilela PSDB Sim
Marcelo Melo PMDB Não
Pedro Wilson PT Sim
Roberto Balestra PP Sim
Ronaldo Caiado DEM Sim
Sandro Mabel PR Sim
Total Goiás: 9

Maranhão (MA)
Carlos Brandão PSDB Sim
Davi Alves Silva Júnior PR Sim
Domingos Dutra PT Sim
Flávio Dino PCdoB Sim
Julião Amin PDT Sim
Pedro Fernandes PTB Sim
Ribamar Alves PSB Sim
Sarney Filho PV Sim
Total Maranhão: 8

Minas Gerais (MG)
Antônio Roberto PV Sim
Aracely de Paula PR Sim
Bilac Pinto PR Sim
Bonifácio de Andrada PSDB Sim
Carlos Melles DEM Sim
Ciro Pedrosa PV Sim
Edmar Moreira PR Sim
Elismar Prado PT Sim
Geraldo Thadeu PPS Sim
Gilmar Machado PT Sim
Humberto Souto PPS Sim
Jaime Martins PR Sim
Jairo Ataide DEM Sim
Jô Moraes PCdoB Sim
João Bittar DEM Sim
José Fernando Aparecido de Oliveira PV Sim
Júlio Delgado PSB Sim
Leonardo Monteiro PT Sim
Lincoln Portela PR Sim
Luiz Fernando Faria PP Sim
Marcos Lima PMDB Sim
Marcos Montes DEM Sim
Maria Lúcia Cardoso PMDB Sim
Mário de Oliveira PSC Sim
Mauro Lopes PMDB Sim
Miguel Corrêa PT Sim
Miguel Martini PHS Sim
Odair Cunha PT Sim
Paulo Abi-Ackel PSDB Sim
Paulo Delgado PT Sim
Paulo Piau PMDB Sim
Rafael Guerra PSDB Sim
Reginaldo Lopes PT Sim
Rodrigo de Castro PSDB Sim
Saraiva Felipe PMDB Sim
Vitor Penido DEM Sim
Total Minas Gerais: 36

Mato Grosso do Sul (MS)
Antônio Carlos Biffi PT Sim
Antonio Cruz PP Sim
Geraldo Resende PMDB Sim
Marçal Filho PMDB Sim
Nelson Trad PMDB Sim
Vander Loubet PT Sim
Waldemir Moka PMDB Sim
Total Mato Grosso do Sul: 7

Mato Grosso (MT)
Carlos Abicalil PT Sim
Chico Daltro PP Sim
Eliene Lima PP Sim
Thelma de Oliveira PSDB Sim
Valtenir Pereira PSB Sim
Wellington Fagundes PR Sim
Total Mato Grosso: 6

Pará (PA)
Asdrúbal Bentes PMDB Sim
Bel Mesquita PMDB Sim
Beto Faro PT Sim
Elcione Barbalho PMDB Sim
Gerson Peres PP Sim
Lira Maia DEM Sim
Lúcio Vale PR Sim
Nilson Pinto PSDB Sim
Paulo Rocha PT Sim
Vic Pires Franco DEM Sim
Wandenkolk Gonçalves PSDB Sim
Wladimir Costa PMDB Sim
Zé Geraldo PT Sim
Zenaldo Coutinho PSDB Sim
Total Pará: 14

Paraíba (PB)
Efraim Filho DEM Sim
Luiz Couto PT Sim
Major Fábio DEM Sim
Manoel Junior PMDB Sim
Marcondes Gadelha PSC Sim
Rômulo Gouveia PSDB Sim
Vital do Rêgo Filho PMDB Sim
Total Paraíba: 7

Pernambuco (PE)
Ana Arraes PSB Sim
André de Paula DEM Sim
Armando Monteiro PTB Sim
Bruno Araújo PSDB Sim
Bruno Rodrigues PSDB Sim
Carlos Eduardo Cadoca PSC Sim
Charles Lucena PTB Sim
Edgar Moury PMDB Sim
Fernando Coelho Filho PSB Sim
Gonzaga Patriota PSB Sim
José Mendonça Bezerra DEM Sim
Maurício Rands PT Sim
Paulo Rubem Santiago PDT Sim
Raul Henry PMDB Sim
Raul Jungmann PPS Sim
Wolney Queiroz PDT Sim
Total Pernambuco: 16

Paraná (PR)
Abelardo Lupion DEM Sim
Alceni Guerra DEM Sim
Alex Canziani PTB Sim
Alfredo Kaefer PSDB Sim
Andre Vargas PT Sim
Assis do Couto PT Sim
Cassio Taniguchi DEM Sim
Cezar Silvestri PPS Sim
Chico da Princesa PR Sim
Dilceu Sperafico PP Sim
Dr. Rosinha PT Sim
Eduardo Sciarra DEM Sim
Giacobo PR Sim
Gustavo Fruet PSDB Sim
Hermes Parcianello PMDB Sim
Luiz Carlos Hauly PSDB Sim
Luiz Carlos Setim DEM Sim
Marcelo Almeida PMDB Sim
Moacir Micheletto PMDB Sim
Nelson Meurer PP Sim
Odílio Balbinotti PMDB Sim
Osmar Serraglio PMDB Sim
Ratinho Junior PSC Sim
Reinhold Stephanes PMDB Sim
Ricardo Barros PP Sim
Rodrigo Rocha Loures PMDB Sim
Takayama PSC Sim
Wilson Picler PDT Sim
Total Paraná: 28

Piauí¬ (PI)
Átila Lira PSB Sim
Júlio Cesar DEM Sim
Marcelo Castro PMDB Sim
Nazareno Fonteles PT Sim
Osmar Júnior PCdoB Sim
Total Piauí: 5
Rio Grande do Norte (RN)
Fábio Faria PMN Sim
Fátima Bezerra PT Sim
Felipe Maia DEM Sim
Henrique Eduardo Alves PMDB Sim
Rogério Marinho PSDB Sim
Sandra Rosado PSB Sim
Total Rio Grande do Norte: 6

Rio de Janeiro (RJ)
Alexandre Cardoso PSB Sim
Alexandre Santos PMDB Sim
Andreia Zito PSDB Sim
Arnaldo Vianna PDT Sim
Arolde de Oliveira DEM Sim
Bernardo Ariston PMDB Sim
Brizola Neto PDT Sim
Carlos Santana PT Sim
Chico Alencar PSOL Sim
Chico Dângelo PT Sim
Cida Diogo PT Sim
Deley PSC Sim
Dr. Paulo César PR Sim
Edmilson Valentim PCdoB Sim
Edson Ezequiel PMDB Sim
Edson Santos PT Sim
Eduardo Cunha PMDB Sim
Felipe Bornier PHS Sim
Fernando Gabeira PV Sim
Fernando Gonçalves PTB Sim
Filipe Pereira PSC Sim
Geraldo Pudim PR Sim
Hugo Leal PSC Sim
Indio da Costa DEM Sim
Jair Bolsonaro PP Sim
Jorge Bittar PT Sim
Leandro Sampaio PPS Sim
Léo Vivas PRB Sim
Luiz Sérgio PT Sim
Marcelo Itagiba PSDB Sim
Miro Teixeira PDT Sim
Neilton Mulim PR Sim
Nelson Bornier PMDB Sim
Otavio Leite PSDB Sim
Rodrigo Maia DEM Sim
Rogério Lisboa DEM Sim
Silvio Lopes PSDB Sim
Simão Sessim PP Sim
Solange Amaral DEM Sim
Suely PR Sim
Vinicius Carvalho PTdoB Sim
Total Rio de Janeiro: 41

Rondônia (RO)
Anselmo de Jesus PT Sim
Eduardo Valverde PT Sim
Marinha Raupp PMDB Sim
Mauro Nazif PSB Sim
Moreira Mendes PPS Sim
Total Rondônia: 5

Rio Grande do Sul (RS)
Afonso Hamm PP Sim
Beto Albuquerque PSB Sim
Darcísio Perondi PMDB Sim
Eliseu Padilha PMDB Sim
Emilia Fernandes PT Sim
Enio Bacci PDT Sim
Fernando Marroni PT Sim
Henrique Fontana PT Sim
Ibsen Pinheiro PMDB Sim
José Otávio Germano PP Sim
Luciana Genro PSOL Sim
Luiz Carlos Busato PTB Sim
Manuela D’Ávila PCdoB Sim
Maria do Rosário PT Sim
Mendes Ribeiro Filho PMDB Sim
Nelson Proença PPS Sim
Onyx Lorenzoni DEM Sim
Paulo Pimenta PT Sim
Paulo Roberto Pereira PTB Sim
Pepe Vargas PT Sim
Pompeo de Mattos PDT Sim
Professor Ruy Pauletti PSDB Sim
Renato Molling PP Sim
Sérgio Moraes PTB Sim
Vieira da Cunha PDT Sim
Vilson Covatti PP Sim
Total Rio Grande do Sul: 26

Roraima (RR)
Ângela Portela PT Sim
Édio Lopes PMDB Sim
Francisco Rodrigues DEM Sim
Luciano Castro PR Sim
Marcio Junqueira DEM Sim
Maria Helena PSB Sim
Neudo Campos PP Sim
Total Roraima: 7

Santa Catarina (SC)
Ângela Amin PP Sim
Celso Maldaner PMDB Sim
Décio Lima PT Sim
Edinho Bez PMDB Sim
Fernando Coruja PPS Sim
Gervásio Silva PSDB Sim
João Pizzolatti PP Sim
Jorge Boeira PT Sim
Paulo Bauer PSDB Sim
Paulo Bornhausen DEM Sim
Valdir Colatto PMDB Sim
Vignatti PT Sim
Zonta PP Sim
Total Santa Catarina: 13

Sergipe (SE)
Albano Franco PSDB Sim
Eduardo Amorim PSC Sim
Iran Barbosa PT Sim
Jackson Barreto PMDB Sim
Jerônimo Reis DEM Sim
José Carlos Machado DEM Sim
Mendonça Prado DEM Sim
Total Sergipe: 7

São Paulo (SP)
Abelardo Camarinha PSB Sim
Antonio Bulhões PRB Sim
Antonio Carlos Pannunzio PSDB Sim
Antonio Palocci PT Sim
Arlindo Chinaglia PT Sim
Arnaldo Faria de Sá PTB Sim
Arnaldo Jardim PPS Sim
Arnaldo Madeira PSDB Sim
Cândido Vaccarezza PT Sim
Carlos Sampaio PSDB Sim
Carlos Zarattini PT Sim
Celso Russomanno PP Sim
Devanir Ribeiro PT Sim
Dimas Ramalho PPS Sim
Dr. Talmir PV Sim
Dr. Ubiali PSB Sim
Duarte Nogueira PSDB Sim
Edson Aparecido PSDB Sim
Emanuel Fernandes PSDB Sim
Fernando Chiarelli PDT Sim
Fernando Chucre PSDB Sim
Francisco Rossi PMDB Sim
Guilherme Campos DEM Sim
Ivan Valente Psol Sim
Janete Rocha Pietá PT Sim
Jefferson Campos PSB Sim
Jilmar Tatto PT Sim
João Dado PDT Sim
João Paulo Cunha PT Sim
Jorginho Maluly DEM Sim
José Eduardo Cardozo PT Sim
José Genoino PT Sim
José Mentor PT Sim
José Paulo Tóffano PV Sim
Julio Semeghini PSDB Sim
Lobbe Neto PSDB Sim
Luciana Costa PR Sim
Luiza Erundina PSB Sim
Marcelo Ortiz PV Sim
Márcio França PSB Sim
Michel Temer PMDB Art. 17
Milton Vieira DEM Sim
Paes de Lira PTC Sim
Paulo Teixeira PT Sim
Regis de Oliveira PSC Sim
Renato Amary PSDB Sim
Ricardo Tripoli PSDB Sim
Roberto Alves PTB Sim
Roberto Santiago PV Sim
Silvio Torres PSDB Sim
Vanderlei Macris PSDB Sim
Vicentinho PT Sim
Walter Feldman PSDB Sim
Walter Ihoshi DEM Sim
William Woo PPS Sim
Total São Paulo: 55
Tocantins (TO)
João Oliveira DEM Sim
Laurez Moreira PSB Sim
Lázaro Botelho PP Sim
Moises Avelino PMDB Sim
NIlmar Ruiz PR Sim
Total Tocantins: 5