quinta-feira, 26 de agosto de 2010

MOSTRA " VER O TIBET"- CAIXA CULTURAL-DE 24 A 29/08






A Caixa Cultural Rio de Janeiro exibe pela primeira vez, no Brasil, a memória e as imagens da cultura e do povo do Tibet na Mostra “VER O TIBET”, composta por filmes restaurados e preservados pela Fundação Tibet Film Archive, sediada nos Estados Unidos. O evento acontece de 24 a 29 de agosto, em sessões contínuas às 15h e 18h.

O Tibete ou Tibet é uma região de planalto da Ásia, um território disputado situado ao norte da cordilheira do Himalaia. É habitada pelos tibetanos e outros grupos étnicos como os monpas e os lhobas, além de grandes minorias de chineses han e hui. O Tibete é a região mais alta do mundo, com uma elevação média de 4.900 metros de altitude, e por vezes recebe a designação de "o teto do mundo" ou "o telhado do mundo".

Em 1913, o 13º Dalai Lama expulsou os representantes e tropas chinesas do território formado atualmente pela Região Autônoma do Tibete. Embora a expulsão tenha sido vista como uma afirmação da autonomia tibetana, esta independência proclamada do Tibete não foi aceita pelo governo da China nem recebeu reconhecimento diplomático internacional e, em 1945, a soberania da China sobre o Tibete não foi questionada pela Organização das Nações Unidas.

Após uma invasão contundente e uma batalha feroz em Chamdo, em 1950, o Partido Comunista da China assumiu o controle da região de Kham, a oeste do alto rio Yangtzé; no ano seguinte o 14º Dalai Lama e seu governo assinaram o Acordo de Dezessete Pontos. Em 1959, juntamente com um grupo de líderes tibetanos e de seus seguidores, o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde instalou o Governo do Tibete no Exílio em Dharamsala. Pequim e este governo no exílio discordam a respeito de quando o Tibete teria passado a fazer parte da China, e se a incorporação do território à China é legítima de acordo com o direito internacional. Ainda existe muito debate acerca do que exatamente constitui o território do Tibete, e de qual seria sua exata área e população.


Além dos filmes, “Ver o Tibet” contará com uma publicação, criada pelo designer Guilherme Falcão, em formato de jornal-mural, para orientar os espectadores, com uma breve introdução ao passado e presente nos costumes, no budismo e na história tibetana.

A mostra, concebida pela agência Pequeno Comitê, de São Paulo, e com patrocínio da Caixa Econômica Federal, também realiza no dia 28, às 17h, um Talk Show com participação de Tenzin Phuntsog, um dos fundadores do Tibet Film Archive. Ele vai falar ao público brasileiro sobre o papel da instituição e a situação do país hoje. A conversa contará com participação do curador Fernando Oliva.


A Fundação Tibet Film Archive tem como objetivo o resgate de uma produção cinematográfica documental e jornalística sobre O Tibet, realizada na primeira metade do século 20 – até o domínio chinês no Tibet, instaurado em 1950. Toda a renda da bilheteria será destinada ao Programa Fome Zero.


Caixa Cultural (Almirante Barroso esquina com Rio Branco), está acontecendo, de 24 a 29/08, a mostra de documentários “Ver o Tibete”. Os documentários estão divididos em três sessões que passam duas vezes ao longo do dia. As sessões são as mesmas todos os dias.

Sessões das 15:00h e das 18:00h:
- “Tibetan history”, documentário feito em 1965, realizado pela Christian Aid. Examina os problemas e as necessidades do povo tibetano no exílio, e as relações do país com a comunidade exilada na Índia.
- “Home away from home”, registra os primeiros dias de exílio do povo tibetano na Índia.

Sessões das 16:00h e das 19:00h:
- “Tashi writes a letter”, documentário de 1964, realizado pela CARE. História da família Kampu, que decide partir para o exílio até o encontro com o Dalai Lama
- Três pequenos documentários sem som, feitos em 1927/1928 por expedições alemãs ao Tibete. Primeiro: danças em um mosteiro de lamas; segundo: festas e orações em um mosteiro de lamas; terceiro: danças budista-tibetanas no leste do Tibete.

Sessões das 17:00h e das 20:00h (no sábado, 28, não haverá a sessão das 17:00h e no domingo, 29, não haverá a sessão das 20:00h):
- “Religious investiture of His Holiness”. Traz imagens do Dalai Lama antes de seu exílio na Índia e registra os textos e exames orais para que Sua Santidade recebesse o título de Geshe.
- “Raid into Tibet”, documentário de 1964. Mostra as únicas imagens existentes dos guerrilheiros tibetanos e suas ações de resistência contra o domínio chinês.

No sábado, 28, às 17:00h, haverá em encontro com o público, com a participação de Tenzin Phuntsog (diretor do Tibet Film Archive) e Fernando Oliva (crítico e curador). O evento terá tradução simultânea de inglês para português.

domingo, 22 de agosto de 2010

A ZL COMUNICAÇÃO PRODUZ O FILME - QUANDO A MORTE ASSUME O PODER



ESTOU PRODUZINDO ATRAVÉS DA MINHA EMPRESA ZL COMUNICAÇÃO O LONGA "QUANDO A MORTE ASSUME O PODER" BASEADO NO LIVRO DO JORNALISTA RAMIRO BATISTA - "O DOSSIÊ RUBICÃO-QUANDO A MORTE ASSUME O PODER"


A fotógrafa de um grande jornal paulista desaparece em meio ao grande comício das Diretas, no Rio de Janeiro, de posse do dossiê Rubicão que, entre outros prognósticos, antecipa a derrota da Emenda das Diretas e desmascara as articulações de um grupo de políticos interessados em fazer de Tancredo Neves o candidato das oposições no Colégio Eleitoral, por via indireta, contra toda a pressão das massas mobilizadas nas ruas.

O seu desaparecimento e possível morte desencadeiam ma investigação em torno de maquinações políticas, reuniões secretas, corrupção e negociatas governamentais, que vai desandar num furo jornalístico que não pode ser dado: o candidato das oposições, que enfrentou boicotes, traições, chantagens e ameaças de golpe para se viabilizar como candidato de pacificação e conduzir o país à democracia, tem uma doença grave, pode não tomar posse e colocar em risco a transição pacientemente construída.

O dossiê Rubicão – Quando a morte assume o poder um suspense de rara eficiência para contar um dos momentos mais traumáticos da história recente do país e uma fábula moral sobre as dores do crescimento em meio às intrigas dos bastidores de um grande
jornal num pais às portas de uma convulsão.

Rubicão remete ao rio de Roma, que César atravessava ou morria, extraído de uma
frase de Tancredo: “Ninguém tira os sapatos antes de chegar ao rio, mas ninguém vai ao Rubicão só para pescar”. Referência ao estilo cuidadoso do mineiro que se deslocava com excessivo cuidado até a sua hora para não melindrar militares e adversários num momento crucial de transição, a expressão é tomada aqui como alavanca para desmontar o mito. Mas também como rito de passagem e consciência de limites dos personagens reais ou fictícios. Como Tancredo, os demais personagens, um povo e um país, o jovem repórter também está diante do seu rubicão e aprenderá que não deve pagar qualquer preço para atravessá-lo.

O autor mistura a história real da política brasileira – do primeiro grande comício das Diretas na Praça da Sé, em São Paulo, em janeiro de 1984, até a posse frustrada na presidência da República, a 15 de março de 1985 – com uma sucessão de histórias bem encadeadas, envolvendo amor, sexo, drogas, corrupção, jornalismo e muito mistério.

A trama, construída em cima de fatos reais e calcada em vasta pesquisa, cruza realidade e ficção com rara competência para mostrar a teia de articulações até a traumática internação do presidente, às vésperas da posse, e o aprendizado sentimental do jovem assustado com as tramas do poder que acreditava existir apenas longe da Redação. A cada dia tem que negociar com suas convicções para aprender um pouco sobre jornalismo, o poder, os homens, a vida e a morte.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

BANDA "LION HEART ' AMANHÃ,QUARTA FEIRA, DIA 11 DE AGOSTO,NO ESPAÇO SERGIO PORTO



Amanhã, 11 de agosto, a Banda Lion Heart se apresenta, às 19h, no Espaço Sergio Porto, no Humaitá- Botafogo-Rio de Janeiro. Rua : Humaitá 163.