Fiquei estarrecida com o tratamento dado a ministra Dilma Rousseff no Senado, esta semana, pelo senador José Agripino Maia, que pertenceu ao partido da ditadura, na época em que a ministra foi presa e torturada impiedosamente aos 19 anos de idade. A falta de respeito e a crueldade, deste cidadão, a forma como foi lembrado por ele o episódio, tentando ridicularizar o fato da ministra ter mentido, no pau de arara, para salvar seus companheiros da morte.
QUE SER HUMANO É ESSE? que tripudia em cima das dores e cicatrizes de uma mulher-guerrilheira que teve a coragem de colocar seus sonhos em prática...de ir à luta! enquanto ele servia a ditadura militar. Colocar o dedo nas feridas já expostas pelo cargo e pela história da ministra é no mínimo desumano, cruel.
Inesquecível foi a resposta dada pela ministra a este inquisidor barato da ditadura. A firmeza da sua resposta impressionou a todos e conseguiu virar o jogo dos oportunistas de plantão. Dilma Rousseff lembrou que em um regime de exceção mentir para salvar vidas é a escolha certa a fazer. Na democracia não! mentir não eestá no código de um país democrata.
Aprendemos mais sobre democracia, companheirismo e fidelidade neste episódio do que nas salas de aulas.
VIVA DILMA!!!!!!
O senador é um político nato e está fazendo "politicagem". Ele sabe que o brasileiro não costuma ler e se informar e acaba pegando a informação pela metade. O que ele quis com isso foi deixá-la nervosa e desestabilizada e "jogar" pra população que ela é mentirosa. Como muitos não vão procurar saber o motivo e em que situação ela mentiu, ficarão contra ela e ele já terá obtido o seu objetivo.
ResponderExcluirÉ a corja de políticos do Brasil. Isso sempre foi assim e dificilmente mudará algum dia... infelizmente.
VIVA messssmo Dilma Rousseff!!!! Que mulher maravilhosa e que resposta comovente dada àquele pobre senhor de espírito, cujo nome passa a ser um karma ao ser pronunciado. Ela criou a força feminina naquele momento e despertou aqueles que dormiam ao som da cantinela pefelista. Ela arrasou na verdade, pondo à disposição de mais de 180 milhões de brasileiros o suplício dos que passaram pelos porões da ditadura e a força que tiveram que ter para não sucumbir à tortura imposta. Gri não precisava dormir com esse trombone ao seu ouvido, né não?! Deveria ter-se calado, ficado bem quietinho, já que não tinha nada a dizer. Adorei a lembrança, Jô. Beijos, Solange de Paula.
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