terça-feira, 17 de abril de 2012

PAUTA DE BOTECO REÚNE JORNALISTAS DO RIO




Em clima de solidariedade, Pauta de Boteco reúne jornalistas


Cerca de 80 profissionais e estudantes de Jornalismo do Rio de Janeiro vão se reunir no feriado de Tiradentes, dia 21 de abril, para celebrar o Dia do Jornalista (7/4), na quinta edição do Pauta de Boteco. O encontro do JornalistasRJ – grupo criado há mais de um ano no Facebook e que conta atualmente com mais de 2,3 mil integrantes – vai lançar uma campanha em benefício do jornalista Bartolomeu Brito, ex-repórter do jornal O Dia, que completou 70 anos no último dia 8.

Bartô, como é conhecido, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em junho de 2010 e, desde então, sua família enfrenta dificuldades para custear tratamento. Durante a festa, serão recolhidas doações em alimentos não perecíveis, artigos de higiene pessoal e limpeza, além de dinheiro para compra de remédios. A programação, que começa às 16 horas, conta com bufê de comida de boteco, apresentação musical e distribuição de brindes.

Para homenagear Bartô, o cartunista Roberto Netto criou uma caricatura que será estampada na camiseta oficial do evento, fornecida pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. A arte final ficou por conta do designer Paulo Mosa Filho, responsável ainda pela criação da logomarca do grupo JornalistasRJ. A camiseta também traz o slogan da campanha “Jornalista, só com Diploma”, pelo restabelecimento da exigência de formação superior para a atividade profissional.

O evento ocorre no salão de festas de um condomínio da Tijuca, na Zona Norte do Rio. “A ideia de escolher um endereço particular para promover esta quinta edição tem como principal proposta criar um ambiente informal para que os jornalistas possam se integrar”, expõe a fundadora e moderadora do grupo, a jornalista Rosayne Macedo.

A iniciativa conta com a parceria do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro; das agências de comunicação Pólen, Enfrefatos, Iniciativa, Tao, Efe e Interface Jornalismo, da Revista e Portal Macaé Offshore e da Gráfica Wal Print. São apoiadores Spoleto, Domino´s Pizza, Yazigi Botafogo, UpYou Viagens e Experiências, Corpore Barra, Instituto Ilha Mar, Center Perfumaria, Camarim Lavradio, Aromas & Sinergias, Verdano Fresh Food e Terráquea Moda. O comitê organizador é formado ainda por Flávia Domingues e Isabela Pimentel, co-administradoras do grupo, e mais cinco jornalistas: Graça Duarte, Rose Novaes, Sônia Regina Gomes, Fabíola França e Maria Eugênia Bahia.

Pauta de Boteco Especial e Solidário Dia do Jornalista – Viva o Bartô

Dia 21 de abril, a partir das 16 horasRua Conde de Bonfim – Tijuca – Rio de Janeiro/RJR$ 40,00 para jornalistas (antecipado até 16/04) ou R$ 50,00 (a partir de 17/04), com direito a comida e bebida liberadas, camiseta oficial e distribuição e sorteio de brindes e cortesias. Acompanhantes pagam R$ 50,00 (antecipado) e R$ 60,00 (após 16/04). Filhos de jornalistas até 9 anos não pagam e de 10 a 14 anos pagam meia (R$ 25,00). A pré-reserva é feita mediante depósito bancário no Itaú – Agência 3032 – conta 35710-9.

FONTE:http://jornalistas.org.br/sessao.php?idn=2086&tps=E

segunda-feira, 16 de abril de 2012

REZA

Deus me proteja da sua inveja. Deus me defenda da sua macumba. Deus me salve da sua praga. Deus me ajude da sua raiva. Deus me imunize do seu veneno. Deus me poupe do seu fim.Deus me acompanhe. Deus me ampare. Deus me levante. Deus me dê força.Deus me perdoe por querer. Que Deus me livre e guarde de você.

Rita Lee.

sábado, 7 de abril de 2012

EMILY NOETHER: O TEOREMA DELA É A ESTRUTURA SOBRE A QUAL TODA A FÍSICA MODERNA É CONSTRUÍDA: O MUNDO ESQUECEU.



Amalie "Emmy" Noether (Erlangen, 23 de março de 1882 — Bryn Mawr, 14 de abril de 1935) foi uma matemática e física alemã. 130 anos após seu nascimento é resgatada.

Trabalhou nas áreas de teoria dos anéis e álgebra abstrata. Elaborou o Teorema de Noether, que explica as conexões entre simetria e as leis de conservação em física teórica. A maior parte de seu trabalho, no entanto, foi centrada no estudo de álgebra.


Albert Einstein a chamava de a mais "significativa" e "criativa" matemática do sexo feminino de todos os tempos. Emily inventou o teorema que unificou com magistral concisão dois pilares conceituais da física: a simetria na natureza e as leis universais da conservação. Ela continua muito pouco conhecida;não apenas pelo público em geral, mas também por muitos membros da comunidade científica.

Emily nasceu há 130 anos completados esse mês e merece ser lembrada pelo seu amor aos números e pelo trabalho brilhante, sem esquecer a dificuldade de ser mulher na Alemanha numa época em que as universidades locais não aceitavam alunas nem contratavam professoras, além de ser judia em meio ao início da ascensão do nazismo ao poder. Apesar de tudo ela exerceu magnificamente seu talento e publicou vários estudos importantes, alguns sob um nome masculino, no campo da álgebra abstrata e teoria dos anéis.

Ela veio de uma família de matemáticos. Seu pai era um importante professor das universidades de Heidelberg e Erlangen, e seu irmão Fritz era cientista. Impedida de se matricular formalmente na Universidade de Erlangen, acompanhou os cursos como ouvinte, mas foi tão bem nos exames finais que acabou recebendo um título equivalente ao de bacharel.

Entre todos os cientistas judeus, Noether foi uma das primeiras a ser demitida de seu posto de professora conseguido a duras penas pelos amigos matemáticos da época e forçada a deixar a Alemanha. Em 1933, com a ajuda de Einstein, ela conseguiu um emprego na Universidade de Bryn Mawr, nos EUA, onde se sentiu acolhida. Apenas 18 meses após sua chegada, aos 53 anos foi operada de um cisto no ovário e morreu dias depois.

Dave Goldberg, um físico da Universidade de Drexel escreveu recentemente um livro sobre o trabalho dela.

Fonte: NEW YORK TIMES

FELIZ PÁSCOA PARA TODAS(OS)!!!




Altos Riscos Rendem

Assumir um risco é uma grande forma de sair da escravidão, porque é o oposto de ficar confortavelmente sentado apenas recebendo.

Em primeiro lugar é desconfortável.

Em segundo lugar, é ação. E se for feito em prol da criação de algo melhor para alguém ou para o mundo, melhor ainda.


Assumir um risco significa que podemos estar errados, que podemos nos expor à critica ou ataques, que podemos encontrar falta de aprovação. E isso não nos dá nenhum prazer, certo? É muito mais fácil não fazer nada.

Assumir um risco significa arriscar nosso ego - uma boa fórmula de recompensa. Então vamos trocar a “pressa” de receber pela pressa de fazer.

Como dizia o Rei David: “Pondera a vereda de teus pés e serão seguros todos os teus caminhos.”

YB

terça-feira, 3 de abril de 2012

XINGU - O FILME-CRÍTICA

Três irmãos e um único destino: preservar vidas, as indígenas. É assim que vejo a missão dos Villas-Bôas, abrindo a mata, cortando estradas, cruzando rios e se defrontando com a morte diariamente. O filme gira sobre uma ótica: para alguém viver, muitos morrerão e foi assim na construção do Parque Nacional do Xingu em 1961, um parque ecológico e uma reserva indígena do tamanho da Bélgica.











Os irmãos Villas-Bôas se alistam na Expedição Roncador-Xingu e partem para desbravar a área Central do Brasil iniciando pela travessia do Rio das Mortes. Já nessa cena vemos a maravilhosa fotografia de Adriano Goldman, com uma luz que só os deuses criam. A mão firme do Cao Hamburger segura o filme do início ao fim, mantendo a tensão e o clima de luta quase como uma narrativa, é a alma do filme.

" Nós somos o antídoto e o veneno" essa é a frase dita pelo ator Jõao Miguel que vive um dos irmãos(Claudio Villas-Bôas) dando o tom e a cor do que vem pela frente. Mortes, doenças e traições políticas. Jõao Miguel é um ator extraordinário e se destaca de imediato pela atuação, deu um show de interpretação. Carregou todas as emoções do personagem e da trama e despejou na tela.

Os atores Felipe Camargo e Caio Blat se equilibram na interpretação limpa e correta, dosando emoção e ternura, e por falar nisso, vale dizer que o afeto está sempre presente naquele ambiente hóstil e perigoso onde a morte ronda e está sempre a espreita de alguém.

O filme é fiel a história real com uma ressalva, senti falta de ver na tela uma presença mais forte da mulher indígena e da companheira de Orlando, vivido pelo ator Felipe Camargo, a enfermeira Marina Villas-Bôas. Marina, interpretada pela atriz Maria Flor passa pelo filme sem voz, quase invisível, conheceu o Orlando em um consultório médico, e, como precisava de uma enfermeira para a expedição que chefiava resolveu convidá-la. Ela aceitou participar e ficou cerca de 15 anos trabalhando pela missão indígena. "Nesse tempo contraíu malária 15 vezes e Orlando pelo menos umas 200”, conforme diz. Marina chegou ao parque do Xingu em 1963 e logo no início enfrentou uma epidemia de gripe, além de cuidar de muitos casos de malária. "Os índios tinham o organismo puro, e pegavam com facilidade as doenças de branco, mas conseguimos êxito rapidamente".


Os Villas Bôas contribuíram para preservar vidas humanas e a cultura indígena. Garantiram a sobrevivência de nações inteiras no Parque Nacional do Xingu ao consolidá-lo como espaço, com a orientação humanista do marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, e o apoio do antropólogo Darcy Ribeiro e do sanitarista Noel Nutel. Foram indicados para o prêmio Nobel da Paz em 1976.

Sem ter completado o segundo grau, a vivência no Xingu permitiu que Orlando publicasse, em co-autoria com seu irmão Cláudio, 12 livros e inúmeros artigos em jornais e revistas internacionais, como a National Geographic Magazine.

Jô A. Ramos




FICHA TÉCNICA



Direção: Cao Hamburger
Produção: Fernando Meirelles, Andrea Barata Ribeiro,
Bel Berlinck
Roteiro: Elena Soarez, Cao Hamburger, Anna Muylaert
Direção de Fotografia: Adriano Goldman, ABC
Direção de Arte: Cassio Amarante
Produção de Elenco: Patricia Faria, Cecília Homem de Mello
Produção de Elenco Indígena: Francisco Accioly
Montagem: Gustavo Giani
Música: Beto Villares
Supervisão de Pós Produção: Hugo Gurgel
Desenho de Som e Mixagem: Alessandro Laroca,
Eduardo Virmond Lima, Armando Torres Jr.
Som Direto: Paulo Ricardo Nunes
Figurino: Verônica Julian
Caracterização: Anna Van Steen
Diretor de Produção: Marcelo Torres
Diretora Assistente: Márcia Faria
Produtora Executiva: Bel Berlinck, Andrea Barata Ribeiro
Empresa Produtora: O2 Filmes
Co-produção: Globo Filmes
Distribuição: Downtown Filmes, Sony Pictures e RioFilme
Elenco: João Miguel (Claudio Villas Boas),
Felipe Camargo (Orlando Villas Boas),
Caio Blat (Leonardo Villas Boas), Maiarim Kaiabi (Prepori)
Awakari Tumã Kaiabi (Pionim), Adana Kambeba (Kaiulu)
Tapaié Waurá (Izaquiri), Totomai Yawalapiti (Guerreiro Kalapalo)
Participação Especial: Maria Flor (Marina),
Augusto Madeira (Noel Nutels), Fabio Lago (Bamburra)