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domingo, 22 de agosto de 2010
A ZL COMUNICAÇÃO PRODUZ O FILME - QUANDO A MORTE ASSUME O PODER
ESTOU PRODUZINDO ATRAVÉS DA MINHA EMPRESA ZL COMUNICAÇÃO O LONGA "QUANDO A MORTE ASSUME O PODER" BASEADO NO LIVRO DO JORNALISTA RAMIRO BATISTA - "O DOSSIÊ RUBICÃO-QUANDO A MORTE ASSUME O PODER"
A fotógrafa de um grande jornal paulista desaparece em meio ao grande comício das Diretas, no Rio de Janeiro, de posse do dossiê Rubicão que, entre outros prognósticos, antecipa a derrota da Emenda das Diretas e desmascara as articulações de um grupo de políticos interessados em fazer de Tancredo Neves o candidato das oposições no Colégio Eleitoral, por via indireta, contra toda a pressão das massas mobilizadas nas ruas.
O seu desaparecimento e possível morte desencadeiam ma investigação em torno de maquinações políticas, reuniões secretas, corrupção e negociatas governamentais, que vai desandar num furo jornalístico que não pode ser dado: o candidato das oposições, que enfrentou boicotes, traições, chantagens e ameaças de golpe para se viabilizar como candidato de pacificação e conduzir o país à democracia, tem uma doença grave, pode não tomar posse e colocar em risco a transição pacientemente construída.
O dossiê Rubicão – Quando a morte assume o poder um suspense de rara eficiência para contar um dos momentos mais traumáticos da história recente do país e uma fábula moral sobre as dores do crescimento em meio às intrigas dos bastidores de um grande
jornal num pais às portas de uma convulsão.
Rubicão remete ao rio de Roma, que César atravessava ou morria, extraído de uma
frase de Tancredo: “Ninguém tira os sapatos antes de chegar ao rio, mas ninguém vai ao Rubicão só para pescar”. Referência ao estilo cuidadoso do mineiro que se deslocava com excessivo cuidado até a sua hora para não melindrar militares e adversários num momento crucial de transição, a expressão é tomada aqui como alavanca para desmontar o mito. Mas também como rito de passagem e consciência de limites dos personagens reais ou fictícios. Como Tancredo, os demais personagens, um povo e um país, o jovem repórter também está diante do seu rubicão e aprenderá que não deve pagar qualquer preço para atravessá-lo.
O autor mistura a história real da política brasileira – do primeiro grande comício das Diretas na Praça da Sé, em São Paulo, em janeiro de 1984, até a posse frustrada na presidência da República, a 15 de março de 1985 – com uma sucessão de histórias bem encadeadas, envolvendo amor, sexo, drogas, corrupção, jornalismo e muito mistério.
A trama, construída em cima de fatos reais e calcada em vasta pesquisa, cruza realidade e ficção com rara competência para mostrar a teia de articulações até a traumática internação do presidente, às vésperas da posse, e o aprendizado sentimental do jovem assustado com as tramas do poder que acreditava existir apenas longe da Redação. A cada dia tem que negociar com suas convicções para aprender um pouco sobre jornalismo, o poder, os homens, a vida e a morte.
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